Escrevo porque sim ou porque não.
A verdade é que nem sei porque o faço. Faço-o e pronto.
Escrevo como quem de mão fechada agarra-se à própria vida,
Escrevo como quem de mão fechada agarra-se à própria vida,
umas vezes para salvar-se, outras vezes, para salvá-la do silêncio das
palavras,
ou do som da solidão.
ou do som da solidão.
Escrevo porque quero, ou porque preciso - tanto faz.
Escrevo por tudo, e por nada,
e por um tudo que é nada, na imensidão do que tanto já existe escrito por aí,
pelas mãos de quem como eu também escreve, umas vezes por amor,
e outras tantas vezes porque assim tem de ser...
Escrevo como quem tece um pano que envolve a alma,
e por um tudo que é nada, na imensidão do que tanto já existe escrito por aí,
pelas mãos de quem como eu também escreve, umas vezes por amor,
e outras tantas vezes porque assim tem de ser...
Escrevo como quem tece um pano que envolve a alma,
ou como quem fia o fio que me prende ao sonho.
E por vezes nem sei se é sonho o que me faz escrever,
ou se é o tanto de tudo o que escrevo que me faz sonhar.
Só sei que escrevo sempre que a razão me aprisiona
ou se é o tanto de tudo o que escrevo que me faz sonhar.
Só sei que escrevo sempre que a razão me aprisiona
às palavras e ao imenso que é o mundo – o mesmo mundo que me chama só p’ra
dizer::
Descobre-me…
Descobre-me…
*
Mundo
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