quarta-feira, 8 de maio de 2013

De Repente

 

E agora, num repente, sei que é isto que não quero:

amar-te como se depois de ti não houvesse um outro dia,

viver por ti como se parte de mim fosses tu,

chorar por ti até não suportar mais fazê-lo,

pensar em ti porque não me sais do pensamento,

gritar por ti até mesmo sem que tu me ouças,

pertencer-te mesmo sem que tu me queiras,

lembrar-me de ti até quando não há nada que te lembre,

querer-te mais do que qualquer coisa que deseje,

sonhar contigo, inevitavelmente,

esperar por ti até mesmo quando sei que não vale a pena…

e no fim de tudo, ainda assim, lutar por ti,

mesmo depois de te ter perdido para sempre;

talvez porque também de repente, quem sabe, possas tu, voltar a querer-me.

 

Fim.

 


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