sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sonhos do Avesso

 

E pudesse eu virar os sonhos do avesso;

recriar poemas e escrever contos perdidos naquilo que senti;

ver-te chegar tão livre como as manhãs de Primavera.

E assim sentir então, que virias de vez agora,

como vieste daquela vez, para ficar apenas o tanto que pudeste ficar,

implorando por nós, personagens

de um poema que não me esqueci de escrever com o tempo.

 

Volta de pressa - fazes-me falta…

É que o calor sem ti já não é calor e a vida

Sem ti, não é a mesma e o sentido, vira-me as costas - as mesmas

costas que vi depois de olhar os teus olhos pela última vez

no fim de tarde em que te senti partir - o mesmo

fim de tarde em que o coração

por sua vontade parou e o

nosso poema, deixou de acontecer.

 

 

*

 

2 comentários:

  1. Belos versos poetisa.Parabéns!
    Um abraço.

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    Respostas
    1. Oh, muito obrigada estimada amiga, que também é uma excelente poetisa! abraço! :)

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Ao meu lado existe o vosso lado, e aqui é o vosso espaço. Desejo imenso ler-vos !