Ninguém, de todas as que sinto,
mata ou, pode matar, as saudades que
de ti guardo.
Muitas, imensas,
fortes.
Saudades. Quantas…
Quantas
julgas que te tenho,
se te não tenho, para que
te as conte?
E ninguém. Ninguém
sabe do que sinto, se porque
não sabem, não minto, mas
sinto aquilo que não sabe ninguém.
Nem mesmo tu, por quem
trago em mim em segredo
o que sinto e, assim, dessas saudades,
só eu é que sei.
Sei. Sei que não sabes
mas julgas
Que sabes, das saudades minhas,
tão tuas como o meu ser.
Mas, se ser fosse saudade,
não morria…
Nem por ti, nem por ninguém.
*
A saudade, o amor... Tudo o que é indefenível...! :)
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