domingo, 11 de agosto de 2013

Um Poema Sem Nome, Para uma História Sem História


Escrevi-te num poema, sem versos que te
servissem.
Indescritível, desejável,
inalcançável.
A estrela daquela noite,
que eu não ia ver acontecer.

Guardei-te numa foto, assim como no pensamento.
Não era possível ter-te, mas no fundo,
era possível amar-te;
confuso, complexo…
demasiado incerto, ou certo…
Ah! Que dizer?

Guardei-te numa caixa de lembranças,
assim como no peito;
Não era possível ver-te, mas era possível imaginar-te;
Injusto, ou justo… o pior era querer-te!

Levei-te nos braços, sem que não pudesse abraçar-te,
Tocar-te, soltar-te;
o mal de tudo era
amar-te… desejar-te!

Esqueci-te, perdi-te;
Não faz diferença,
afinal nunca te tive.
Assim depois de te libertar,
o melhor foi libertar-me!

                    *                   

2 comentários:

  1. Adorei, Jo!
    Mais um, magnífico!
    Obrigado por esses belíssimos brindes que nos dás!
    Beijinhos,
    Sérgio

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    Respostas
    1. Grata, Sérgio, pelo apoio e por gostares! Fico muito feliz por trazer aos amigos e leitores, sempre um pouco daquilo que embora seja simples, faço de coração... Beijinhos! :)

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Ao meu lado existe o vosso lado, e aqui é o vosso espaço. Desejo imenso ler-vos !