Por Patrícia Magalhães,
Olhando a Rua - Diário Gráfico de 1987
Descritivo:: Duas figuras femininas em suave perspectiva desenham-se na metade inferior de um fundo vermelho escuro e liso, retangular e estreito; ambas vestem saias, revelando quatro pernas bem torneadas, mas são incompletas, terminando antes dos tornozelos, sem pés, que se adivinhariam assentes no chão... mas que afinal não estão; inexistentes, tal como o banco onde as figuras se sentam, plano que também não está desenhado por não ser relevante; a figura que se encontra em primeiro plano tem as pernas entreabertas, numa pose relaxada, os dedos da mão direita aparecem poisados no joelho do mesmo lado e o cotovelo do outro braço está sobre o joelho do mesmo lado, num gesto em que parece que, naquele exato momento, a mão deixou de apoiar a cabeça - que se levantou, desperta, fixando o olhar em algo que se passa à sua frente - para tapar o ouvido esquerdo, ocultando, sem querer, o generoso decote que ostenta um peito farto; a figura em segundo plano, está sentada à direita da primeira, com as pernas traçadas, numa pose igualmente relaxada, chegada à frente sobre si mesma, com o braço esquerdo sobre o joelho, apertando entre os dedos um cigarro, a mão acompanhando a curva do joelho e o início da perna; o braço direito desce em direção ao pé que não está desenhado, parecendo tocar o calcanhar com a mão igualmente inexistente; o rosto olha em frente, parecendo seguir o olhar da outra figura, numa cabeça enterrada nos ombros, descontraída; na metade superior do retangulo, apenas o fundo vermelho escuro, liso.
o desenho das figuras é traçado em linhas negras, sem detalhes, colorido; a pele em tons ocre e as roupas a laranja, sugerindo algum volume sobre o fundo vermelho.
Olhando a Rua - Diário Gráfico de 1987
Descritivo:: Duas figuras femininas em suave perspectiva desenham-se na metade inferior de um fundo vermelho escuro e liso, retangular e estreito; ambas vestem saias, revelando quatro pernas bem torneadas, mas são incompletas, terminando antes dos tornozelos, sem pés, que se adivinhariam assentes no chão... mas que afinal não estão; inexistentes, tal como o banco onde as figuras se sentam, plano que também não está desenhado por não ser relevante; a figura que se encontra em primeiro plano tem as pernas entreabertas, numa pose relaxada, os dedos da mão direita aparecem poisados no joelho do mesmo lado e o cotovelo do outro braço está sobre o joelho do mesmo lado, num gesto em que parece que, naquele exato momento, a mão deixou de apoiar a cabeça - que se levantou, desperta, fixando o olhar em algo que se passa à sua frente - para tapar o ouvido esquerdo, ocultando, sem querer, o generoso decote que ostenta um peito farto; a figura em segundo plano, está sentada à direita da primeira, com as pernas traçadas, numa pose igualmente relaxada, chegada à frente sobre si mesma, com o braço esquerdo sobre o joelho, apertando entre os dedos um cigarro, a mão acompanhando a curva do joelho e o início da perna; o braço direito desce em direção ao pé que não está desenhado, parecendo tocar o calcanhar com a mão igualmente inexistente; o rosto olha em frente, parecendo seguir o olhar da outra figura, numa cabeça enterrada nos ombros, descontraída; na metade superior do retangulo, apenas o fundo vermelho escuro, liso.
o desenho das figuras é traçado em linhas negras, sem detalhes, colorido; a pele em tons ocre e as roupas a laranja, sugerindo algum volume sobre o fundo vermelho.
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